sábado, 15 de fevereiro de 2020

ERITEMA DA FRALDA




A pele do seu bebé é mais fina do que a dos adultos e o seu pH é mais elevado, o que a torna mais sensível a agentes irritantes.

O eritema da fralda é uma situação muito comum nos bebés, sendo caracterizado pelo surgimento de um rubor na pele da área em contacto com a fralda, podendo estar relacionada com fatores irritantes como a urina, fezes e os próprios componentes das fraldas.

Os sinais de eritema da fralda geralmente são a vermelhidão a nível das nádegas, genitais, região púbica e região superior das coxas, mas não costuma afetar as pregas cutâneas.

Na fase aguda, os sintomas de eritema da fralda podem variar de moderados a severos e incluem eritema generalizado, manchas vermelhas lustrosas, pele seca e quebradiça.

O risco de aparecimento de eritema da fralda é maior quando as condições de higiene não são as mais adequadas, quando se mantém o bebé  com a fralda suja ou molhada por períodos prolongados. Se o bebé tem diarreia,  o risco é mais elevado pois  o número de dejeções aumenta e as fezes em contacto com a pele são mais frequentes.

Os pais geralmente sentem-se culpados quando surge no seu bebé o eritema da fralda ou outra alteração da pele. No entanto, o eritema das fraldas é bastante frequente e nem sempre é fácil de evitar.
Sugere-se que sejam seguidos os conselhos sobre a muda da fralda, descritos anteriormente. 

É importante verificar que não aparecem outros sinais ou sintomas como febre, aparecimento de lesões diferentes, exsudado na região da fralda ou um agravamento do eritema.
 Na presença de novos sintomas e/ou sempre que os pais identifiquem uma situação que não estão a conseguir controlar, recomenda-se que recorram aos profissionais de saúde.




 


Bibliografia utilizada:

Oliveira, Z. P. O., Fernandes, J.D. (2010). Dermatite da área da fralda. Pediatria Moderna, 46 (nº 6). 213 – 221
ROCHA, Natividade e SOARES, Manuela – Dermatite das Fraldas – Nascer e Crescer – Revista do Hospital Maria Pia, ano 2004, volume XII, nº3, p.206-213
Santos, V. S.; Costa R. (2014). Tratamento de lesões de pele em recém-nascidos : conhecendo as necessidade da equipa de enfermagem – Esc. Enferm USP 48(6):985-92. 
Trotter, Sharon (2006) Neonatal Skincare: Why change is vital. MIDWIVES the official journal of the College of Midwives. , 9(4), 134-138.
Woolley, Sylvia. (2015). The rough with the smooth: managing nappy rash. Community Practitioner. Maio 2015. 26-28.