terça-feira, 24 de setembro de 2013

Amamentação reduz risco de Alzheimer nas mães


As mães que amamentam os seus bebés têm menor risco de vir a desenvolver doença de Alzheimer. A conclusão é de um novo estudo britânico, que vem mostrar que a amamentação, em especial a amamentação prolongada, tem potencial para reduzir as probabilidades do surgimento de demência. 

Embora a investigação, da autoria de especialistas da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, se tenha debruçado apenas sobre uma pequena amostra de 81 mulheres, os investigadores dizem ter descoberto uma correlação constante e muito significativa entre a amamentação e o risco de Alzheimer, o que torna as conclusões relevantes. 

Segundo a equipa, coordenada por Molly Fox, o estudo, publicado no Journal of Alzheimer's Disease, sugere que a associação entre os dois elementos poderá estar relacionada com certos efeitos biológicos produzidos pela amamentação e pode vir a ajudar a encontrar novos caminhos para lutar contra o problema a nível mundial.

No âmbito deste trabalho, os investigadores observaram três tendências principais. Em primeiro lugar, explica um comunicado da Universidade, as mulheres que amamentavam os filhos apresentavam um menor risco de Alzheimer do que as que não o faziam. Além disso, um historial mais longo de amamentação estava significativamente associado a uma menor probabilidade de virem a sofrer da doença.

Por outro lado, salientam os investigadores, as mulheres que estiveram grávidas durante um número de meses superior ao número de meses que amamentaram estavam em maior perigo de desenvolver demência ao longo da vida. 

(BOAS NOTÍCIAS – Um mundo em crescimento, 6/8/2013)

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