segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Dia Mundial da Prematuridade

 

 

No dia 17 de Novembro assinalámos o dia  Mundial da Prematuridade. 

Este dia  tem como objetivos a consciencialização da população para os desafios decorrentes de um parto prematuro e a homenagem dos RN prematuros e das suas respetivas famílias.

A nível global nascem cerca de 15milhões de RN prematuros por ano, o que corresponde em média a1em cada10  bebés. Em Portugal nascem cerca de 17 RN prematuros por dia ,  sendo um dos países da Europa com maior taxa de partos pré-termo.

O dia é celebrado com a cor roxa que representa a sensibilidade e a excecionalidade.

Este ano foram convidados pais de RN prematuros ( que passaram pela UCEN) para participar na comemorações do dia mundial da prematuridade organizadas pela UCEN, do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.







sábado, 1 de outubro de 2022

 COVID

A COVID-19 é uma doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Este vírus pode causar

infeções associadas ao sistema respiratório, podendo apresentar sintomas parecidos a uma

gripe comum ou pode evoluir para uma infeção respiratória grave.

Os sintomas mais frequentes são febre, cefaleias, dores generalizadas no corpo, dispneia, sem

causa atribuível, tosse, perda parcial ou total de paladar e/ou olfato.

O SARS-CoV-2 pode transmitir-se por contacto direto através de gotículas respiratórias

libertadas pela pessoa infetada, quando esta tosse, espirra ou fala, e podem ser inaladas ou

pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão a menos de 2 metros, ou por contacto

indireto, como o contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado.

Como evitar a transmissão da COVID-19:

- Manter o distanciamento social (deve evitar quaisquer manipulações desnecessárias ao seu

bebé);

- Utilizar sempre máscara quando não consegue manter uma distância superior a 2 metros;

- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;

- Evitar tocar com as mãos na cara;

- Cumprir a etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar, tape a boca com o antebraço ou utilize

um lenço descartável).

Tudo leva a crer que a COVID-19 aumenta ligeiramente o risco de parto pré-termo (antes das

37 semanas) e de rotura prematura de membranas (bolsa de água).

Estudos demonstram que o risco de transmissão do vírus ao bebé durante a gravidez e durante

o parto é reduzido, assim o recém-nascido pode permanecer junto da mãe e esta deve cumprir

todas as medidas de controlo de infeção. Se o recém-nascido necessitar de internamento na

UCEN, terá de ficar em isolamento numa incubadora e são realizados dois testes, sendo o

primeiro às 24h de vida e o segundo cerca das 48h, de forma a saber se o bebé está infetado

ou não.

A amamentação não está contraindicada, deste modo, caso a mãe decida amamentar o bebé

deve ter sempre a máscara colocada e deve lavar as mãos e desinfetá-las com solução de base

alcoólica antes e depois do contacto com o bebé. Pode também fazer extração de leite a cada

três horas, respeitando os cuidados de higiene antes e após a extração. Se optar pela extração

de leite, deve seguir rigorosamente as recomendações para limpeza e desinfeção da bomba

após cada utilização.


Afonso, A. D. (2020). Norma epi DGS pessoal. 1–23.

Direção-Geral da Saúde. (2017). E Controlo De Infeções E De Resistência Aos. 8, 24.

https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2017/12/DGS_PCIRA_V8.pdf

Direção Geral da Saúde. (2020). Prevenção e Controlo de Infeção por SARSCoV-2 (COVID-19):

Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Norma 007/2020, 1–7.

Prof, A., & Moniz, E. (n.d.). COVID-19 E GRAVIDEZ O QUE É IMPORTANTE SABER ?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

TRANSPORTE SEGURO

Porque Deve a Cadeira Estar Voltada para Trás 

Diversos estudos demonstram que é mais seguro para as crianças viajarem voltadas para trás. Por isso, é recomendado que o façam até o mais tarde possível, idealmente até aos 4 anos.

Até aos 4 anos, as crianças tem o pescoço muito frágil, a cabeça grande e pesada. Por isso devem viajar em cadeirinhas  voltadas para trás.  Desta forma, em colisões frontais (que em regra geral são mais graves) as suas costas, a cabeça e o pescoço serão amparadas uniformemente.

As cadeiras voltadas para trás são as que protegem de forma mais eficaz, em caso de acidente, podendo salvar a vida de 9 em cada 10 crianças.

NUNCA podem ser instaladas no banco da frente se houver um airbag frontal ativo. A sua abertura equivale a uma explosão com um impacto brutal nas costas da cadeirinha, quando instalada voltada para trás.

Quando não provoca a morte da criança deixa geralmente lesões cerebrais.


Cadeira para automóvel: do nascimento aos 12 meses
https://apsi.org.pt/guiaprodutoscriancas/productinfo.php?idproduct=P10&page=productinfo



Cadeira para automóvel: dos 12 meses aos 2 anos



https://apsi.org.pt/guiaprodutoscriancas/productinfo.php?idproduct=P10&page=productinfo




  • Evite comprar artigos de puericultura em segunda mão, sobretudo cadeiras para o carro. É muito difícil conhecer as condições em que foram usados e avaliar a sua segurança.

  • Se optar por usar artigos emprestados, utilize apenas quando estão em bom estado de conservação, de preferência recentes e que tenham as instruções de montagem e utilização.

Referências bibliográficas:

https://www.apsi.org.pt/index.php/pt/component/content/article?id=234:a-escolha-da-cadeirinha-adequada


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Capinhas Heroínas na Unidade de Cuidados Especiais Neonatais

 Os recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Cuidados Especiais Neonatais (UCEN) e os pais passam a contar com o projeto "Capinhas Heroínas", que tem como objetivo promover uma  melhor adaptação da parentalidade na UCEN e contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados.


As Capinhas serão utilizadas como glorificação de pequenas conquistas dos recém-nascidos, contribuindo desta forma para atenuar o internamento nesta unidade que pode causar sentimentos de sofrimento, insegurança, desilusão, frustração, ansiedade e falta de segurança nos pais e família.


Este projeto foi desenvolvido pela Enfermeira Rosa Dias, no âmbito da sua especialização em Saúde Infantil e Pediatria.