Rastreio séptico:
Chama-se rastreio séptico ao
conjunto de exames laboratoriais que auxiliam no diagnóstico precoce de sépsis
neonatal. A sua importância está na capacidade em detetar a doença numa fase
precoce, ainda assintomática ou pouco sintomática.
A ausência de sinais e sintomas
exclui sépsis mas não a infeção e a bacteriémia pode existir na ausência de
sinais clínicos.
Terapêutica:
Quando o risco infeccioso é elevado
está indicado iniciar antibioterapia.
Os agentes mais frequentes de sépsis precoce
em Portugal são o SBG e a E.coli. Assim sendo, os recém-nascidos com risco
infeccioso bacteriano perinatal com indicação para iniciar antibióticos, deve
ser medicado com ampicilina e gentamicina. Se houver história de infeções urinárias
maternas por E.coli resistentes à ampicilina, pode-se iniciar cefuroxime em vez
de ampicilina. Se a hemocultura for negativa e não houver sinais clínicos nem
laboratoriais de infeção, os antibióticos devem ser suspensos.
- Caso ainda tenha dúvidas e para mais esclarecimentos fale com um profissional de saúde.
Referências
Bibliográficas
ü Sociedade Portuguesa
de Neonatologia. (2014). Procedimento no recém-nascido com risco infeccioso.
Disponível em: http://www.lusoneonatologia.com/site/upload/consensos/2014-Risco_infeccioso.pdf
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