terça-feira, 26 de dezembro de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Risco infeccioso - rastreio séptico e terapêutica
Rastreio séptico:
Chama-se rastreio séptico ao
conjunto de exames laboratoriais que auxiliam no diagnóstico precoce de sépsis
neonatal. A sua importância está na capacidade em detetar a doença numa fase
precoce, ainda assintomática ou pouco sintomática.
A ausência de sinais e sintomas
exclui sépsis mas não a infeção e a bacteriémia pode existir na ausência de
sinais clínicos.
Terapêutica:
Quando o risco infeccioso é elevado
está indicado iniciar antibioterapia.
Os agentes mais frequentes de sépsis precoce
em Portugal são o SBG e a E.coli. Assim sendo, os recém-nascidos com risco
infeccioso bacteriano perinatal com indicação para iniciar antibióticos, deve
ser medicado com ampicilina e gentamicina. Se houver história de infeções urinárias
maternas por E.coli resistentes à ampicilina, pode-se iniciar cefuroxime em vez
de ampicilina. Se a hemocultura for negativa e não houver sinais clínicos nem
laboratoriais de infeção, os antibióticos devem ser suspensos.
- Caso ainda tenha dúvidas e para mais esclarecimentos fale com um profissional de saúde.
Referências
Bibliográficas
ü Sociedade Portuguesa
de Neonatologia. (2014). Procedimento no recém-nascido com risco infeccioso.
Disponível em: http://www.lusoneonatologia.com/site/upload/consensos/2014-Risco_infeccioso.pdf
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Risco Infeccioso - Fatores de risco
Fatores de risco:
A) Idade gestacional:
O sistema imunitário é mais prematuro quanto menor for a
idade gestacional, o que aumenta a susceptilidade à infecção. A passagem de anticorpos
maternos transplacentar ocorre na fase final da gestação, limitando a
capacidade de resposta do recém-nascido pré-termo às infeções.
Considera-se o parto de pré-termo,
o maior fator de risco para o desenvolvimento de sépsis precoce por E.coli.
B)
Corioamnionite:
Na presença de infecção intra-amniótica pode ocorrer infecção
fetal através da inalação e deglutição do líquido amniótico infectado, ou a
infecção ocorrer horas ou dias após o nascimento por invasão sistémica de
microrganismos patogénicos que colonizam a pele e as mucosas do recém-nascido.
A febre materna é a manifestação clínica mais frequente e o
critério clínico mais relacionado com o diagnóstico de corioamnionite. O risco
de sépsis no recém-nascido é tanto maior quanto mais elevada for a temperatura
materna.
C)
Mãe com infeção bacteriana sistémica:
A transmissão de bactérias transplacentar
é uma via de infecção neonatal e por isso, a presença de bacteriémia na mãe
aumenta a probabilidade de sépsis precoce.
D)
Rotura de membranas:
As membranas fetais formam uma barreira para os
microrganismos que colonizam o aparelho genital materno. A rotura de membranas
favorece a colonização da placenta e dos tecidos fetais, cuja as consequências
para o feto, dependem do microrganismo e da sua função imunológica, sendo por
isso a rotura prolongada de membranas, um fator de risco para sépsis precoce no
recém-nascido.
E)
Colonização materna pelo SBG (streptococcus do grupo B):
Os estudos têm demonstrado que portadoras de SGB aumenta o
risco de sépsis precoce. Após a implementação do rastreio universal de SGB às
grávidas e da profilaxia antibiótica intraparto, hove uma redução da sépsis
neonatal precoce, embora continue a ser um dos mais frequentes. Se uma gávida
estiver colonizada pelo SGB, a probabilidade do recém-nascido desenvolver
sépsis, aumenta de acordo com a presença de outros factores de risco. A história
anterior de um filho com sépsis precoce por SGB no período neonatal constitui
um fator de risco para a sépsis numa gravidez subsequente.
F)
Outros fatores de risco intra-parto:
Consideram-se que todos os
procedimentos obstétricos invasivos que facilitam a ascensão dos microrganismos
ou que rompam as membranas da bolsa amniótica favorece o risco de sépsis neonatal.
Em caso de gravidez gemelar, a
presença de sépsis neonatal precoce num dos gémeos é considerado um forte fator
de risco séptico para o gémeo ainda assintomático.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Risco infeccioso
O que significa?
A sépsis no recém-nascido
caracteriza-se por sinais e sintomas inespecíficos, que ocorrem em consequência
de uma infecção sistémica por um microrganismo patogénico. A sépsis precoce é
causada por microrganismos que colonizam o canal do parto e manifesta-se nas
primeiras 72 horas de vida.
O streptococcus do grupo B (SGB)
continua a ser o principal causador de sépsis precoce no recém-nascido de termo
e a E.coli no recém-nascido de pré-termo.
terça-feira, 4 de julho de 2017
Testemunho dos pais da Maria Leonor
Ola sou a Maria Leonor, a bolsa da minha mama rebentou as 29 semanas no dia 19 de julho as 5:30h da manha, ficou internada 1 semana no H. Garcia de Orta e inicialmente por risco de infeção, vindo se a confirmar que a infeção estava a diminuir mas eu já não tinha liquido amniótico suficiente então nasci de 30 +1 s, nasci com 1,610kg e 40.5 cm, fiquei uma semana nos cuidados intensivos e 1 mês nos cuidados intermédios 1 semana no Garcia d' Orta e as restantes na UCEN do Hospital de setúbal. No Garcia d' Orta recebe mos a noticia de uma má formação no pulmão mas após fazer exames ficamos a saber que a bolha esta a diminuir sozinha não sendo necessário uma intervenção cirúrgica , soube também que tinha um sopro no coração mas após a doutora analisar o meu coraçãozinho disse que desaparecia sozinho, ao fim de 1 mês e 1 semana tive alta da neonatologia de setúbal e hoje já estou em casa junto dos meus papás a crescer saudável e linda .
Obrigado a todas as enfermeiras e a todos os doutores que me viram e cuidaram de mim para eu ser a menina saudável que sou hoje, com quase 1 mês e meio estou com 2640kg e 46 cm.
Obrigado a todas as enfermeiras e a todos os doutores que me viram e cuidaram de mim para eu ser a menina saudável que sou hoje, com quase 1 mês e meio estou com 2640kg e 46 cm.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Alívio da Cólica
É importante que os pais mantenham uma postura calma, e que o choro intenso do bebé é considerado normal, no entanto existem algumas técnicas que o podem acalmar(Hockenberry, Wilson, & Winkelstein, 2006):
- Massaje o abdómen do bebe, pois permite tonificar os músculos e facilita o trânsito e eliminação intestinal:
1º - Deslize a palma das mãos, uma seguida da outra, de cima para baixo e da direita para esquerda. Repetir pelo menos 3 vezes
2º - Segure as pernas do bebé pelos tornozelos e, com os joelhos juntos, pressione-os suavemente contra a barriga. Mantenha esta pressão aproximadamente 5 segundos.
3º- Desenhe com a mão um círculo completo no sentido dos ponteiros do relógio à volta do umbigo, sem levantar a mão da barriga do bebé.
- Mude a posição do bebé com frequência: ande com o bebé com a face voltada para baixo e com o seu corpo sobre o braço, com a mão dos pais sob o abdómen, aplicando suave pressão.
- Se a criança for amamentada, a mãe deve evitar produtos derivados do leite por um período de teste.
- Outro processo para aliviar a cólica é a utilização de produtos à base de camomila, erva-cidreira e Lactobacillusacidophilus (ex. Colimil baby) ou Lactobacillusbifidus. Ambas as bactérias ajudam a melhorar a digestão e promovem uma flora intestinal saudável.
- Após alimentar o bebé é importante segura-lo numa posição vertical para garantir que o ar fique em cima do leite no estômago, o que ajudará a expulsar o ar quando arrotar, o que previne as cólicas.
- Da mesma forma, quando se alimenta o bebé por biberão é importante que a tetina esteja totalmente preenchida com leite, para evitar que o bebé engole ar.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
O que causa cólicas no bebé?
É uma
situação transitória e que pode ter diversos factores entre eles:
·
Beber o leite muito rapidamente;
·
Deglutição de ar em excesso;
·
Alergia ou intolerância alimentar, nomeadamente ao
leite;
·
Imaturidade da função gastrointestinal;
·
O stress ou
tensão emocional entre a mãe e a criança.
terça-feira, 28 de março de 2017
Cólicas no bebé
O que é?
|
A cólica neonatal é uma das intercorrências mais comuns nos bebés nos
primeiros 3 meses de vida. A cólica surge quando o leite ingerido não consegue
atingir o seu destino como produto final da digestão. Quando isto acontece, as
bactérias da flora intestinal normal agem sobre a lactose, gerando os gases. As
partículas destes gases “chocam” entre elas e deslocam-se fazendo pressão no
intestino provocando dor e alteram os movimentos naturais do intestino(Moreira, Carvalho, Castro, & Ribeiro) .
De acordo com Silva citado por Dutra (2016) a
cólica é descrita como uma dor abdominal que se manifesta através de um choro
alto, ficam mais irritados, apertam as mãos, encolhem as pernas e cara fica mais
avermelhada. Alguns estudos relatam um aumento nos sintomas no final da tarde e
durante a noite (Hockenberry, Wilson, & Winkelstein, 2006) .
segunda-feira, 20 de março de 2017
Testemunho do pai da Samanta
Venho por este meio agradecer o cuidado e carinho que deram a minha princesa Samanta, ela teve internada 1 noite e 1 dia devido a uma desidratação.
Já passaram 4 meses e ela está maravilhosa. Junto envio foto do antes e depois.
Mais uma vez um muito obrigado por todo o carinho demonstrado. Neste momento passou a irmã gémea em peso e tamanho.
Atentamente,
Pedro Oliveira
domingo, 22 de janeiro de 2017
Prémio Árvore de Natal Ecológica
A Unidade de Neonatologia participou no concurso de Árvores de Natal Ecológica 2016, no nosso Hospital de S. Bernardo - Setúbal.
Ficámos em 2º Lugar.
Ficámos em 2º Lugar.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Conferência Cuidados de Enfermagem em Neonatologia
DESTINATÁRIOS
Profissionais de Saúde
INFORMAÇÕES | INSCRIÇÕES
Inscrições até 13 de janeiro
Enviar ficha de inscrição para o Serviço de Gestão da Formação
Email: ana.padua@chs.min-saude.pt
Telef: 265549572
Fichas de inscrição incompletas não são válidas
A participação será confirmada por email
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